
Seus pais Sebastião Rodrigues de Oliveira e Geraldina Maria de Jesus, perceberam que a cabeça do menino se desenvolvia normalmente, mas o corpo não crescia na mesma proporção, certos ficaram que possuis alguma deficiência física. Outro fato comentado era que o menino estava sempre agitado, que quando colocado numa cama, berço ou qualquer outro lugar, num choro sofrido, só se aquietava quando era colocado em cima de uma tábua de lavar roupas, que parecia melhor se adaptar ao seu corpo disforme, e alimentava-se apenas de àgua e leite. A familia era bastante religiosa, e em vida Antônio Marcelino realizava milágres de cura até sua morte aos 45 anos de idade. Morreu no dia 31 de Agosto de 1945, às 18:00 h. conforme certidão de óbito número 3073 e que a tradição diz ser igual dia e hora que ele nascera. O corpo de "Toninho" foi conduzido naquela mesma tábua que lhe serviu por quase meio século, e com ela sepultado. Antônio Marcelino jamáis viu a luz do sol, porque não saía de um quarto escuro. Reza a lenda que jamáis usou roupas, mesmo em tempos de rigoroso inverno, e que, se colocassem alguma veste à força, misteriosamente sem ninguem peceber se desfazia delas.
A história do "Menino da Tábua", há décadas tem sido atração religiosa, para romeiros de todo o Brasil e de até o exterior, como Argentina e Paraguay, nos fins de semanas e feriados agitam a pequena Maracaí, para muitos a cidade do consolo espiritual. Na capela onde onde jaz sepulto o "Menino da Tábua" e na sala dos milágres, estao expostos muitos objetos , fotos e presentes que a ele são dedicados como forma de agradecimento testemunhal.
sala de milagres
ja foi tema de musica sertaneja
O Menino da Tábua
E até hoje no mundo não existiu outra igual
No interior de São Paulo que esse fato aconteceu
De um casal de lavradores muito humilde e plebeu
Numa casa pobrezinha uma criancinha um dia nasceu
Mas só após muitos anos que o fato foi alarmado
Que a criança não crescia deixando o povo abismado
Pobre pai e pobre mãe que aquele drama sentia
Pelos mistérios de Deus a criança não comia
Só bebia leite e água em cima de uma tábua
que ele vivia
Deitado naquela tábua que gostava de ficar
Se colocasse no berço não parava de chorar
Em cima daquela tábua ele ficava contente
Assim passaram os vinte anos aquele anjo inocente
Com vinte anos morreu foi morar com Deus eternamente
Aquele pedaço de tábua com ele foi enterrado
Que nos seus anos de vida foi o seu berço abençoado
Como “Menino da Tábua” ele ficou conhecido
E hoje muitos cristãos milagres tem recebido
Doentes e aleijados já foram curados por ele atendidos
É lá em Maracaí que ele está sepultado
Para mostrar gratidão pelo milagre alcançado
Muitos objetos estranhos deixam lá em seu jazido
A ele eu sempre peço que nos livre dos perigos
Que dê a paz para o mundo em cada segundo esteja comigo
Que dê a paz para o mundo em cada segundo esteja comigo